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quinta-feira, 20 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
ANIMAL NEWS - O Cão que sente o cancro
Graças a um olfacto excepcional, Aspirant, o pastor belga, consegue detetar esta doença potencialmente mortífera com notável precisão. É revolucionário!
“Busca, Aspirant, busca!” Num tom suave mas firme. Anthony Frémont incita o seu pastor belga – também conhecido como berger malinois. Com o focinho a brilhar, o cão avança direito a três mesinhas de madeira clara, cada uma com uma gaveta. O pelo ruivo de Aspirant contrasta com as luzes fluorescentes do teto e os azulejos nus que dão à sala um ar de hospital.
Estamos nos canis da Base Aérea 123 Orleães-Bricy. Nesta manhã, de Abril de 2008, o cabo Frémont, do Exercito Francês, desempenha um papel crucial na pesquisa médica sobre o cancro.
Aspirant detém-se em frente da gaveta mais à esquerda, fareja a mais à direita, volta-se para a da esquerda e de súbito senta-se em frente da mesa do meio. Com o focinho brilhante, ele espera de olhar fito na mesa.
“Acertou”, exclama Frémont para um homem que até então se tinha mantido afastado.
Expectante no fundo da sala, o ajudante-chefe Joel Pietras está encantado. Treinador de cães do Exército Francês, foi ele que treinou o Pastor Belga. “Muito bem, bonito cão!”, saúda Pietras, enquanto abre a gaveta para retirar a amostra de urina. É de um doente que sofre de cancro na próstata. Os dois homens olham um para o outro. A experiência é um sucesso. Este cão é capaz de identificar amostras positivas.
Em França e no resto da Europa, o cancro da próstata é o mais mortífero entre os homens. O rastreio normal é insatisfatório pois não diferencia suficientemente cedo entre os tumores invasivos e benignos, para despistar o problema muitos médicos de família receitam testes que são muitas frequentemente traumáticos, dolorosos e além disso induzem em efeitos secundários.
Todos os anos, em França, dos 70 000 casos identificados pelo rastreio são tratados 20 000 doentes que provavelmente não sofrem da doença, mas simplesmente de uma inflamação, ou hipertrofia, da próstata, por outro lado 10% dos tumores não são detetados. Noutros países as estatísticas são semelhantes.
31 de Janeiro de 2007,o professor Olivier Cussenot ficou convencido. Os cães são capazes de detetar assinaturas químicas como a sarcosina - presente na urina -, que está ligada ao desenvolvimento de cancros invasivos. Também está certo que é através do Exercito que irá conseguir o cão ideal para levar a cabo a sua investigação. Os militares treinam os cães para detetar drogas, pessoas, explosivos, porque não o cancro?
Decide escrever uma carta à ministra da Defesa, Michelle Alliot-Marie, alegando os artigos recentemente publicados sobre testes conclusivos de deteção olfativa de cancros.
Em poucas linhas, realça a capacidade olfativa dos cães, muito superior à do mais sensível nariz electrónico, pedindo que colocasse uma unidade canina à sua disposição. A carta recebe uma resposta positiva menos de um mês depois.
Bélgica, Alemanha e Holanda fornecem todos os anos o meio milhar de cachorros necessários para o Exército Francês preencher as suas necessidades para missões de combate e detecção. Foi assim que a 10 de outubro de 2007 Aspirant iniciou a sua carreira militar. Começou por baixo. O dono considerava-o incapaz do trabalho exigente da competição em concursos caninos, e foi de boa vontade que se viu livre dele.
Desde o momento em que Aspirant chega à base, o ajudante-chefe Pietras observa-o cuidadosamente. Pietras acabara de ser encarregado de encontrar um cão adequado a determinados testes clínicos. Procura um cão que possa ser brincalhão, mas também concentrado – qualidades essenciais para o treino. O focinho longo de Aspirant agrada-lhe, e aquela forma como ele é capaz de saltitar sobre uma bola, mas logo a seguir voltar a pôr o focinho no chão.
Encantando Pietras diz aos colegas: “Não há dúvida, é um farejador.”
O treino do pastor belga começa em dezembro de 2007 com uma brincadeira. No quarto de azulejos brancos, três vezes por semana, duas horas de cada vez, Pietras coloca na gaveta de uma mesinha a bola do cão e um pedaço de pano ensopado com a urina de um doente com cancro. Aspirant procura a bola, encontra-a e associa o seu brinquedo ao cheiro daquela urina. Depois o ajudante-chefe acrescenta duas mesas, idênticas à primeira. Desta vez, a amostra de urina é colocada numa das gavetas, mas sem a bola. Se o cão escolher a gaveta certa, recebe o brinquedo como recompensa. Uma recompensa bem merecida, pois ao fim de cada sessão ele tem o ritmo cardíaco acelerado, e a respiração ofegante, devido aos surtos repetidos de inspiração e expiração.
Na primavera de 2008, Aspirant passa ao estágio seguinte: reconhecer a amostra de um doente entre amostras saudáveis. Tanto ele como o treinador – o ajudante-chefe Pietras – trabalham às cegas. Só o cabo Frémont sabe qual a gaveta que contém a amostra positiva do doente, quando o cão a deteta, recebe a bola.
Ao longo de 15 meses de treino, Aspirant refina o seu olfacto a um nível que surpreende até os seus treinadores.
“Um dia”, lembra Anthony Frémont, “Aspirant detém-se frente a uma gaveta que contém uma amostra rotulada como saudável. Não o recompenso e repetimos o teste. Ele volta a sentar-se em frente da mesma gaveta. Preocupado, ligo ao Professor Cussenot para me assegurar que a amostra de urina é efetivamente saudável. O Professor confirma mas por precaução recomenda uma segunda biopsia ao paciente, que desta vez revela que ele está doente. Por outras palavras Aspirant detetou a doença num estágio muito precoce!”
Em Fevereiro de 2009, os primeiros testes oficiais têm lugar na escola veterinária de Paris na presença do professor Cussenot. Os resultados de Aspirant são impressionantes: sem falha, identifica trinta amostras entre trinta e três testadas, ou seja, 90%.
No fim do exercício, o cão está ofegante, exausto, como sempre. Oliver Cussenot fita-o não apenas com o olhar observador de um cientista, mas também com gratidão – a sua tese foi validada.
O protocolo do professor Cussenot ainda está em fase de estudos.
Continua a haver muitas perguntas por responder. Estará Aspirant a detetar apenas uma das assinaturas de cancro ou uma combinação de assinaturas? Será o odor de todos os cancros semelhantes ou terá cada um (próstata, pulmão, cólon…) a sua identidade olfativa?
Entretanto, Aspirant tem aplicado o seu olfato a amostras vindas de doentes que sofrem de outras formas de cancro – pulmão, cólon – enviadas pelo professor Cussenot.
A 12 de fevereiro, na Base Militar 123, Aspirant recebeu – oficial e excecionalmente – a Medalha de Bronze da Defesa Nacional Francesa.
in Selecções Reader’s Digestsábado, 15 de setembro de 2012
DEGU
História
Os Degus têm a sua origem nos Andes, Montanhas do Chile. Foram descobertos no século XVIII pelos primeiros Europeus, foram considerados criaturas idênticas aos esquilos e tratados como tal pelos cientistas da época. Apesar da sua aparência lembrar a de um rato, não existe a mínima relação entre estas duas espécies, sendo antes parente próximo de chinchilas e porquinhos-da-Índia.
Comportamento
Os degus são animais gregários, vivem em grupos sociais quando em liberdade, onde escavam e trepam nas rochas para o qual estão bem equipados. Tal como os porquinhos os degus chilreiam e arrulham para comunicar, têm uma audição muito perspicaz e em contraste com muitos outros roedores estas criaturas são muito mais diurnas que nocturnas, e que se retiram para as suas tocas ao pôr-do-sol e que saem novamente ao 1º raio de sol de manhã à procura de comida. São normalmente menos activos no meio do dia tornando-se mais activos à tarde.
É um roedor muito curioso e social, tanto na interacção com outros da mesma espécie como com o Homem, e só muito recentemente (últimos 50 anos) se descobriu que os degus são uns companheiros interessantes como animais de estimação, mas pela sua natureza curiosa, docilidade e muitas vezes divertidos, fez aumentar a sua popularidade.
Cativeiro
Infelizmente os degus são muitas vezes mantidos sozinhos quando estão muito melhor em grupos ou pelo menos tendo outro degu para companhia.
Em cativeiro, estes animais devem ser mantidos aos pares, nunca sozinhos, pois são animais muito sociáveis, tanto com a sua espécie como com o ser humano. É possível manuseá-los e deixá-los andar soltos, embora devam ser sempre viagiados. Devido à apurada curiosidade que possuem e o hábito de investigar tudo o que os rodeia, os Degus correm sérios riscos de se meterem em apuros. Contudo, é importante habituá-los a si e dar-lhes alguma liberdade. Para além de muito inteligentes, os Degus são ainda muito leais ao seu dono.
Se os mantiver aos pares, tente que sejam irmãos, ou irmãs (ou seja, machos com machos, ou fêmeas com fêmeas, mas de preferência da mesma ninhada) o que evita ter de habituar os animais a Degus estranhos, bem como poderá criar brigas entre eles. Em caso de ter casais e se pretender ser criador, deve ter em atenção que os Degus são roedores e, como a maior parte destes, acasalam muito facilmente (cerca de 3 vezes por ano geralmente), o que não é saudável para as fêmeas. Estas devem ter apenas uma ninhada por ano, senão correm o risco de verem a sua esperança média de vida encurtar.
As fêmeas de degus em regra entendem-se umas com as outras sem problemas. Os problemas são mais prováveis de acontecer entre machos maduros. Machos adultos que nunca tenham crescido juntos é raro conseguirem viver juntos, e certamente nunca junto a fêmeas.
Providencie que hajam fêmeas e muito espaço e os machos tolerar-se-ão. Os problemas em regra surgem se há falta de fêmeas ou de espaço.
Sozinho, um Degu pode entrar em depressão e tornar-se hostil ou mais susceptível à doença, se não for constantemente mimado pelo dono, pelo que o melhor mesmo é ter companhia.
Ainda assim, se decidir manter um Degu sozinho, deverá gastar com ele pelo menos uma hora por dia, dando-lhe toda a atenção para evitar que possa desenvolver problemas de comportamento.
Os degus são animais muito activos e muito curiosos com tudo o que se passa à sua volta. Raramente mordem e rapidamente estabelecem um laço com o seu tratador.
Instalações
Os Degus estarão melhores se mantidos em caixas grandes de vidro cobertas com rede forte. Alguns Degus roem com tal actividade que chegam a roer as caixas de acrílico especialmente feitas para roedores e conseguem fugir.
O fundo deverá ser revestido de aparas de madeira as quais não devem ter pó. Os degus gostam de trepar, como tal deverão providenciar-se ramos ou outras coisas onde eles possam trepar, tente que a gaiola tenha pelo menos 40 ou 50 cm de altura. Como qualquer roedor os Degus necessitam de material para roer de forma a desgastarem os dentes que estão em contínuo crescimento. Cada gaiola deverá ter um ninho onde se possam recolher.
Quanto aos cuidados em si, o degu é um animal que necessita de algum espaço de vez em quando para se exercitar. Solte-os num espaço grande onde eles possam correr e saltar livremente. É necessário que esta área não tenha nada cabos electricos, ou outras coisas, que eles possam roer. Devem ser vigiados enquanto soltos não só para evitar acidentes mas também para deixa-los mais à vontade com a nossa presença.
Um extra que eles adoram é uma casota de madeira onde geralmente dormem. Pode também adicionar um pedacinho de madeira onde possam afiar os dentes sem estragar a casota.
Os Degus não devem estar expostos ao Sol ou receber luz solar directa. A gaiola deverá ser grande e ter espaço para os seus saltos e brincadeiras. Evite agarrá-lo pela traseira ou pela cauda. Se habituados com humanos desde cedo, aprendem a vir ter com a nossa mão, mesmo quando fazem exercício fora da gaiola.
Alimentação
Existem no mercado rações próprias para degus, devendo ser rigorosa a sua alimentação, não se devem dar frutas nem vegetais pois poderão desenvolver diabetes, poderá dar-se feno que eles usarão para comer e fazer o ninho.
Se quiser mimar o seu animal, pode oferecer-lhe esporadicamente um amendoim, mas tenha cuidado com a gordura. Pode mais frequentemente dar um pedacinho de maçã, que apesar da glicose (açúcar) que contém, é normalmente digerido por estar fresco, não causando assim qualquer problema ao animal.
Devem ter sempre água fresca à disposição, tendo em atenção que se o recipiente que se coloca dentro da gaiola for em plástico será de imediato roído.
Reprodução
As fêmeas ficam sexualmente activas a partir dos 3 meses de idade sendo só aconselhável o acasalamento a partir dos 5 meses.
O macho pode ser deixado com a fêmea depois de coberta não havendo necessidade de os separar depois dos bebés nascerem. A gravidez dura cerca de 90 dias. A média de crias por ninhada pode variar entre 1 e 7. As crias nascem completamente formadas, com pelo, olhos abertos e começam a correr de imediato à volta da gaiola. Às duas semanas começam a comer a comida dos pais, mas continuam a necessitar do leite da mãe. É aconselhável mantê-las com a mãe até às 8 semanas.
Higiene
Quanto a banhos, nunca molhe o seu Degu. Tal como se faz para as chinchilas, dê areia aos Degus para que eles se possam "lavar".
Cuidados Especiais
Devido ao elevado grau de inteligência destes animais, os Degus, aprendem facilmente a abrir as portas da gaiola através da observação dos donos. Portanto, deve-se utilizar um arame ou fio que eles não sejam capazes de roer para melhor fechar as portas.
É um animal curioso e que gosta de mimos, podendo ficar com ciúmes quando aparece um novo animal de estimação na casa, pelo que se deve continuar a prestar o mesmo carinho.
Outros
As características do corpo assemalham-se a um gerbo, mas o focinho tem mais a ver com uma Chinchila. Os dentes são laranja e esta cor indica que o animal é saudável.
Para distinguir entre macho e fêmea, o melhor é observar a distância entre a uretra e o ânus; se for pequena, é uma fêmea, se esta distância for maior então estamos na presença de um macho.
A sua esperança média de vida varia entre 8 e 13 anos e em adulto mede cerca de 20 cm.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Adote um animal
Bom dia
Hoje convido a todos a ver o vídeo sobre a adoção de animais.
Adotar mais do que uma boa ação, um ato de solidariedade é sobretudo um Grande Ato de Amor.
Todos os anos centenas de animais caem nas ruas, e se não encontrarem um dono, morrem em menos de um ano, vitimas de fome, doenças, de atropelamente ou de maldade humana.
Adotar um animal é ainda melhor do que comprá-lo. Assim estará a contribuir para diminuir o número de animais abandonados nas ruas ao mesmo tempo que acolhe, dá amor e carinho para um animal carente, que merece ser tratado com todo o respeito e não como um objeto descartável de consumo.
O animal retribuirá, será uma otima companhia para qualquer momento sem exigir nada em troca, ao mesmo tempo que faz o seu dono sentir-se útil e importante, pois depende dele para sobreviver.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Consegues Adivinhar??
Olá,
Nas últimas postagens descrevi exaustivamente os hábitos, alimentação, higiene, entre outras coisas de três distintos animais, o Anolis Verde, a Caturra e a Chinchila, muitas outras diferentes espécies animais serão descritas, para que, assim, na hora de querer ter um destes animais estar completamente preparado para tomar conta dele.
Agora aqui fica um trivial sobre animais, para que revele os conhecimentos que possui sobre os animais...
1.Se tiver ofidiofobia, de que animal tem medo?
2. O Golfinho é um peixe ou um mamífero?
3. Os morcegos são cegos?
4. Qual a ave que não voa, vive nas planícies abertas de Áfica e põe cerca de 60 ovos por ano, cada um pesando até 2,3kg?
5. Os cientistas encontraram o fóssil de um peixe que estava vivo há 350 milhões de anos. Pensaram que estava extinto, mas agora foram capturados espécimes vivos. Qual o nome do peixe?
6. Qual a ave que tem a habilidade de girar a sua cabeça até 270 graus e, com baixos niveis de luz, tem a visão 100 vezes mais apurada do que a de um ser humano?
7. Que grupo de répteis vive em ilhas perto da Nova Zelândia e viveu na época dos dinossauros?
8. Que Salamandra, às vezes mantida como animal de estimação, nunca se desenvolveram plenamente em adultos, mantendo guelras do lado de fora de seus corpos?
9. Que besouro, amigo dos jardineiros, exala um líquido brilhante, amarelo, e está ameaçado?
10. Qual o único crustáceo a viver exclusivamente em terra?
11. Que animal marinho inclui na sua estrutura três outras espécieis?
12. Os gatos podem ver na escuridão total. Verdadeiro ou falso?
13. No inverno, animais como ursos e ouriços abrandam os ritmos biológicos e entram num permanente estado de sonolência. Como é chamada esta condição?

14. Estas aves vivem nas ilhas Galápagos, entre outros lugares.
Como se chamam?
Soluções: 1.cobras 2. mamifero 3.Não 4.Avestruz 5.Celacanto 6.Coruja 7.Tuatara 8.Axoloti 9.Joaninha 10.Oniscus 11.Coral 12.Falso 13.Hibernação 14.Boobies-de-pés-azuis.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
CHINCHILA
Origem: América do Sul - região dos Andes
Ordem: Roedores
Família: Chinchilidae
Género: Chinchila
Espécies:
Chinchila Real
Chinchila Brevicaudata
Chinchila Lanigera
Tamanho:
40cm, sendo 14cm de cauda e 26cm de corpo
Peso: de 500 a 800g
Cores: branca, bege, cinza e preta
Tempo de Vida:de 15 a 18 anos
Temperamento
A chinchila é mansa, dócil e brincalhona. Divertidissima, tranquila e tímida, é um animal de hábitos nocturnos, ou seja, descansa de dia e à noite está activa. Ela é desconfiada e para ganhar a sua confiança, é necessário que lhe dê atenção e permaneça o maior tempo possível com ela.
Alimentação
Existem nas lojas especializadas, rações especiais para chinchilas e alfafa seca em ramos ou cubos. As chinchilas comem pouco, em torno de 30 gramas por dia. Fora a ração, pode-se oferecer sementes de girassol em pouca quantidade, pedaços pequenos de maçã e pêra sem casca, cenoura e um suplemento com as vitaminas A, D e E (indicado por um veterinário). As chinchilas adoram uva passa, pode dar uma uvinha no máximo 3 vezes por semana. Não deixe restos de comida na gaiola e mantenha a água limpa e fresca, sempre à sua disposição.
Os dentes da chinchila crescem constantemente, deixe cascas de coco para elas roerem.
Saúde
A chinchila não precisa de vacinas, pois, não há registos de doenças transmitidas ao homem. As únicas doenças que elas podem contrair são causadas pela falta de higiene nas suas gaiolas, stress e alimentação errada. São elas fungos nos pêlos, conjuntivite, prisão de ventre ou diarreia, otite, tricofagia, entre outras.
Para garantir a saúde da chinchila e prevenir contra doenças, a gaiola deve ser lavada semanalmente e os excrementos e restos de comida, que azedam e mofam rapidamente, devem ser removidos diariamente. A água deve também ser fresca e limpa.
Bebedouros automáticos são os mais indicados para este caso.
Ao perceber sintomas como mudança na cor e consistência das fezes, mudança na disposição e perda de equilibrio nas secreções do animal, procure o seu veterinário de confiança. As fezes devem ser secas e abundantes.
Banho
As chinchilas não podem tomar banho com água, elas necessitam de um banho diário de um pó chamado carbonato de calico, malha 100, que limpa o pêlo, a pele, é desengordurante e refrescante. Use 10 colheres de sopa e troque semanalmente.
Instalações
Forneça uma gaiola bem espaçosa para ela poder pular e que fique em local bem arejado e seco, sem que bata o sol.
Existem no mercado kits compostos de gaiola, com em média 60x60cm, banheira, comedouro e bebedouro vertical doseador.
Compre um pedaço de madeira, não resinosa (pinus ou chorão), de mais ou menos 20x15cm, para forrar parcialmente o fundo da gaiola. Além de servir apoio para a banheira, a chinchila vai-se divertir roendo a madeira. É importante que ela saia da gaiola pelo menos 10 minutos ao dia para se exercitar. Além disso, as chinchilas são animais desconfiados e ariscos no inicio, é importante que você passe o maior tempo possível com ela para ela ganhar a sua confiança.
Evite a exposição de fios que elas adoram roer, lugares onde tenha água e pequenos orificios onde elas se possam enfiar.
Reprodução
Quase todo o processo reprodutivo da chinchila passa despercebido para nós. Em geral, um belo dia você acorda e encontra filhotes recém-nascidos na gaiola, algumas vezes até mesmo sem saber que a fêmea estava grávida.
Por isso, aqui ficam algumas dicas para reconhecer os estágios reprodutivos.
Dados Gerais
A partir dos 6-7 meses de vida, as chinchilas atigem a maturidade sexual e podem começar a procriar. Podem ocorrer de um a dois partos por ano, sendo mais comum apenas um. Podem nascer de 1 a 5 filhotes, embora a média seja de 2. O Cio ocorre em média a cada 28 dias e a gestação dura, também em média, 111 dias.
Cio e Cópula
Algumas fêmeas pode-se identificar o cio através de um leve inchaço e vermelhidão na vagina. o que pode ser mais perceptivel é o comportamento do macho. Quando o macho percebe o cio da fêmea, ele quer acasalar e vai começar a abanar a cauda de um lado para o outro, com um movimento parecido ao dos gatos e vai emitir um som caracteristico. Ele vai correr pela gaiola atrás da fêmea, que poderá em alguns momentos irritar-se com o macho. Após a cópula, que pode ocorrer várias vezes, macho e fêmea limpam os genitais.
Gestação
Conforme já referido será dificil nota-la ao inicio. No decorrer dos meses a fêmea vai ganhar peso, mas mesmo isso poderá ser dificil de notar. Se a fêmea for pequena e houver somente um filhote, provavelmente você não irá perceber. Em fêmeas maiores ou em casos de gestações multiplas, a gravidez é mais facilmente percebida.
No último mês de gestação pode-se notar que o abdómen da fêmea fica mais rígido e pode-se inclusive sentir os filhotes, apalpando-se a barriga gentilmente (mas evite apalpar). Nos últimos dias que precedem o parto pode-se ver os mamilos mais salientes, para isso é só soprar os pêlos nas regiões laterias. Também nos últimos dias da gestação a fêmea vai ficar mais quieta, mais sonolenta, procurando dormir mais do que o normal, buscando posições mais confortáveis, geralmente de lado. As fêmeas gestantes tendem a dormir de lado cada vez mais conforme a gravidez evolui. Vai querer interagir menos consigo e com outras chinchilas também.
Por volta de um a dois dias antes do parto, a chinchila pode não querer comer muito e também apresentar um leve amolecimento das fezes. Não se preocuipe, isto é comum e voltará ao normal, mas caso não volte após o parto, dê-lhe um pedaço pequeno de maçã por dia até se normalizar.
Parto
O parto em geral ocorre nas primeiras horas da manhã. A fêmea entra em trabalho quase sempre durante a madrugada. Se você tiver oportunidade de presenciar o inicio do trabalho de parto, vai notar os seguintes sintomas: a fêmea começa a fazer barulhinhos que se assemelham a pequenos soluços e apresentará contracções crescentes em intensidade. O macho quase sempre fica rondando a fêmea e ela ás vezes expulsa-o. Este processo pode levar 2 a 3 horas, ao longo do qual a fêmea estará constantemente mexendo na vagina. Por este motivo, quando a bolsa estoura, o focinho da fêmea fica molhado.
Quando o filhote já estiver em posição, ela vai puxá-lo com os dentes. Assim que o filhote nasce, a mãe irá seca-lo e acolhê-lo. Se houver um único filhote, em seguida será expelida a placenta, que a fêmea come pois é cheia de nutrientes. Ela vai limpar não só o filhote como também os vestígios de sangue da gaiola, comendo inclusive a serragem onde houver sangue. O macho tentará acasalar novamente logo após o nascimento do primeiro filhote – ás vezes, inclusive durante o parto. Se você estiver presente no nascimento, fique atento(a) para ver se as investidas do macho não estão irritando demais a fêmea. Se ela aceitar a presença dele sem grandes e violentos protestos, ele poderá ficar na gaiola, pois ajudará conforme os filhotes nascem. Caso contrário, convém retirar o macho da gaiola. A fêmea poderá ficar agressiva com ele e, em casos de partos múltiplos, quando o macho tenta cruzar e um dos filhotes fica no meio do caminho, ele pode ficar agressivo com o filhote. De qualquer forma, mesmo permitindo a presença do macho na gaiola, após o fim do parto é indicado separar o casal para evitar um novo acasalamento. Duas gestações em sequência são prejudiciais á saúde da fêmea e dos filhotes.
Fique atento aos filhotes que já nasceram. A fêmea fará o possível para secá-los e aquecê-los, mas enquanto está em trabalho de parto talvez ela não consiga dar atenção a todos. Se os filhotes estiverem aquecidos, não se preocupe. Eles estarão já tentando mamar e vão sempre procurar ficar próximos da mãe. No entanto, se estiver muito frio e você notar que o filhote está sozinho perdido pela gaiola, coloque-o próximo da mãe para que ele possa se aquecer e se alimentar. Se ele não ficar, talvez você precise de segurá-lo para que ele fique aquecido e não morra de frio. Mas atenção, só faça isso em último caso, pois não convém interferir demais, embora entre as chinchilas não seja comum a rejeição dos filhotes por manuseio humano. É simplesmente uma questão de deixara a natureza seguir o seu próprio curso. Após o parto, o banho da fêmea precisa ser suspenso por aproximadamente 10 dias para evitar infecções vaginais na mãe e conjuntivite nos filhotes, provocados pela entrada de grãos de areia.
domingo, 9 de setembro de 2012
CATURRA
Origem: Austrália
Data de Origem:
Kerr, 1792
Esperança de vida:
15 a 20 anos
Nome Cientifico:
Nymphicus Hollandicus
Familia:
Cacatuidae
Tamanho: 30 para 34 cm
História Caturra foi descoberta em 1792 na Austrália. Esta ave habita na região interior do pais e pode ser encontrada em zonas áridas ou semi-áridas, mas perto de rios. Foi exportada para a Europa na mesma altura que o Periquito, por volta dos anos 40 do século XIX.
O nome cientifico da Caturra tem raízes curiosas. O género Nymphicus Hollandicus atribuído a esta ave reflecte o encanto que os exploradores europeus sentiram quando a descobriram pela primeira vez. Nymphicus significa, traduzido á letra, pequena ninfa. A espécie Hollandicus vem de Nova Holanda, o nome dado pelos exploradores á Austrália.
A classificação desta ave é bastante discutida e testes de DNA acabaram por retirá-la da família dos Psitáceos para categorizá-la como um membro da família das Catatuas, Cacatuidae. Entre as características que mais aproximam a Catura das Catatuas está a crista eréctil e penas na base do bico.
As primeiras mutações desta espécie apareceram mais tardiamente. Em metade do século XX surgiram as mutações Pied e Lutino. Seguiram-se a cinnamon, pearl, cabeça branca e silver.
No seu pais natal, a Caturra é vista como uma praga. Com uma população elevada, atacam os campos de sementes para se alimentarem. No resto do mundo são bastante cobiçadas, sobretudo as mutações mais raras que podem atingir um preço considerável no mercado de aves. A Caturra é uma das aves de estimação mais populares, rivalizando com o Periquito e o Canário.
O nome cientifico da Caturra tem raízes curiosas. O género Nymphicus Hollandicus atribuído a esta ave reflecte o encanto que os exploradores europeus sentiram quando a descobriram pela primeira vez. Nymphicus significa, traduzido á letra, pequena ninfa. A espécie Hollandicus vem de Nova Holanda, o nome dado pelos exploradores á Austrália.
A classificação desta ave é bastante discutida e testes de DNA acabaram por retirá-la da família dos Psitáceos para categorizá-la como um membro da família das Catatuas, Cacatuidae. Entre as características que mais aproximam a Catura das Catatuas está a crista eréctil e penas na base do bico.
As primeiras mutações desta espécie apareceram mais tardiamente. Em metade do século XX surgiram as mutações Pied e Lutino. Seguiram-se a cinnamon, pearl, cabeça branca e silver.
No seu pais natal, a Caturra é vista como uma praga. Com uma população elevada, atacam os campos de sementes para se alimentarem. No resto do mundo são bastante cobiçadas, sobretudo as mutações mais raras que podem atingir um preço considerável no mercado de aves. A Caturra é uma das aves de estimação mais populares, rivalizando com o Periquito e o Canário.
Temperamento
A Caturra é um animal dócil, alegre e pouco barulhento. É uma das aves mais rápidas da Austrália tendo um voo directo e ágil. Pacifico, é ideal para aviários comunitários e partilha o espaço com outras aves mais pequenas e frágeis sem causa problemas. Mesmo alojada sozinha revela-se bastante afectuosa com o dono.
É conveniente arranjar um exemplar jovem e criado á mão se pretende que a Caturra interaja com humanos. As Caturras podem-se mostrar algo nervosas em relação ao dono enquanto jovens, mas acalmam rapidamente, tornando-se dóceis. O canto prolongado dos machos torna-os mais populares do que as fêmeas como animal de estimação. Mas até aos três meses é difícil identificar os sexos visualmente, por isso se preferir um dos sexos em particular tem de fazer um teste de DNA.
Bastante gregárias, as caturras convivem bastante com indivíduos da mesma espécie se lhe for dada essa oportunidade. Geralmente acasalam para a vida com o mesmo parceiro e em estado selvagem são vistas a voar em grupo ou em pares.
Brincalhonas e activas, as caturras adoram trepar, roer e interagir com o dono. São capazes de imitar a voz humana ou outros sons, apesar de terem um vocabulário mais limitado do que os papagaios.
A Caturra é um animal dócil, alegre e pouco barulhento. É uma das aves mais rápidas da Austrália tendo um voo directo e ágil. Pacifico, é ideal para aviários comunitários e partilha o espaço com outras aves mais pequenas e frágeis sem causa problemas. Mesmo alojada sozinha revela-se bastante afectuosa com o dono.
É conveniente arranjar um exemplar jovem e criado á mão se pretende que a Caturra interaja com humanos. As Caturras podem-se mostrar algo nervosas em relação ao dono enquanto jovens, mas acalmam rapidamente, tornando-se dóceis. O canto prolongado dos machos torna-os mais populares do que as fêmeas como animal de estimação. Mas até aos três meses é difícil identificar os sexos visualmente, por isso se preferir um dos sexos em particular tem de fazer um teste de DNA.
Bastante gregárias, as caturras convivem bastante com indivíduos da mesma espécie se lhe for dada essa oportunidade. Geralmente acasalam para a vida com o mesmo parceiro e em estado selvagem são vistas a voar em grupo ou em pares.
Brincalhonas e activas, as caturras adoram trepar, roer e interagir com o dono. São capazes de imitar a voz humana ou outros sons, apesar de terem um vocabulário mais limitado do que os papagaios.
Crista
A Caturra expressa o seu estado emocional através da crista. A crista mantida em baixo, significa que a ave está apreensiva. A Caturra consegue elevar a crista mantendo-a quase na vertical. Uma ligeira elevação, é a posição neutral da crista. Indica que a ave está relaxada. Uma elevação mais pronunciada indica exitação.
Aparência Geral
A caturra é predominantemente cinzenta com a zona das patas mais clara e zonas brancas nas asas. Na região das orelhas esta ave tem uma mancha redonda de cor laranja. Na cabeça, apresenta uma máscara amarela que varia em intensidade e tamanho. Nos machos, o amarelo é vivo e mais amplo enquanto as fêmeas têm cores mais pálidas. Para distinguir os sexos, o método mais seguro é observar as penas interiores da cauda: as do macho são pretas, enquanto as da fêmea são acastanhadas e com padrão. As aves jovens são similares ás fêmeas adultas. Até aos três meses apenas é possível distinguir os sexos através de testes de DNA.
Um dos traços mais distintos da caturra é a crista. A caturra pode baixar a crista quando deseja. Esta é geralmente indicadora da disposição da ave.
Alojamento
A caturra é uma ave activa que necessita de algum espaço para se movimentar. O seu bico não é tão destrutivo como o da maioria dos papagaios, por isso a gaiola ou aviário não necessita de ser tão resistente. As gaiolas devem permitir que a caturra exiba a crista sem a danificar e que abra completamente as asas sem que toque num dos lados. As medidas mínimas para uma gaiola são 60cm x60cm. Com este tipo de alojamento, a caturra deve ser retirada da gaiola frequentemente para interagir e exercitar-se.
Um aviário para um casal de caturras, deverá ter 180 x 90 x 180cm. Nestes casos intende-se que o tempo fora do aviário será nulo ou mínimo.
A caturra é um animal bastante resistente, mas se for alojado no exterior, deverá ter abrigos e zonas exteriores protegidas de correntes de ar. Em locais mais frios, pode necessitar de um aquecedor.
Brinquedos, troncos ou locais de poiso são obrigatórios. Baloiços e banheira são sempre bem-vindos.
A Caturra expressa o seu estado emocional através da crista. A crista mantida em baixo, significa que a ave está apreensiva. A Caturra consegue elevar a crista mantendo-a quase na vertical. Uma ligeira elevação, é a posição neutral da crista. Indica que a ave está relaxada. Uma elevação mais pronunciada indica exitação.
Aparência Geral
A caturra é predominantemente cinzenta com a zona das patas mais clara e zonas brancas nas asas. Na região das orelhas esta ave tem uma mancha redonda de cor laranja. Na cabeça, apresenta uma máscara amarela que varia em intensidade e tamanho. Nos machos, o amarelo é vivo e mais amplo enquanto as fêmeas têm cores mais pálidas. Para distinguir os sexos, o método mais seguro é observar as penas interiores da cauda: as do macho são pretas, enquanto as da fêmea são acastanhadas e com padrão. As aves jovens são similares ás fêmeas adultas. Até aos três meses apenas é possível distinguir os sexos através de testes de DNA.
Um dos traços mais distintos da caturra é a crista. A caturra pode baixar a crista quando deseja. Esta é geralmente indicadora da disposição da ave.
Alojamento
A caturra é uma ave activa que necessita de algum espaço para se movimentar. O seu bico não é tão destrutivo como o da maioria dos papagaios, por isso a gaiola ou aviário não necessita de ser tão resistente. As gaiolas devem permitir que a caturra exiba a crista sem a danificar e que abra completamente as asas sem que toque num dos lados. As medidas mínimas para uma gaiola são 60cm x60cm. Com este tipo de alojamento, a caturra deve ser retirada da gaiola frequentemente para interagir e exercitar-se.
Um aviário para um casal de caturras, deverá ter 180 x 90 x 180cm. Nestes casos intende-se que o tempo fora do aviário será nulo ou mínimo.
A caturra é um animal bastante resistente, mas se for alojado no exterior, deverá ter abrigos e zonas exteriores protegidas de correntes de ar. Em locais mais frios, pode necessitar de um aquecedor.
Brinquedos, troncos ou locais de poiso são obrigatórios. Baloiços e banheira são sempre bem-vindos.
Dieta
Existem rações comerciais preparadas para caturras. Idênticas ás rações de periquitos, estas podem também ser uma boa opção. Entre as sementes base da alimentação da caturra estão o milho painço, aveia descascada, sementes de girassol e cânhamo. Para complementar, a caturra aprecia também vegetais e fruta. A maçã é uma boa guloseima.
O osso de calcário deve estar sempre disponível.
O osso de calcário deve estar sempre disponível.
Saúde
O mais preocupante problema de saúde encontrado nas caturras é o stress, provocado pela solidão ou mudanças súbitas. As caturras em stress arrancam as penas. Entre as caturras mais sensíveis, estão as caturras lutino, onde este problema é mais comum. Também nesta mutação é preciso particular atenção á zona atrás da crista, onde a manifestação de uma zona sem penas é comum e indesejável. A zona careca não é provocada pelo arrancar de penas da caturra, uma vez que ela não tem acesso a essa área, mas é considerado um defeito da ave.
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